Julia vivia com os pais e o irmão em Viena (Áustria), quando os alemães anexaram o país. Boa parte da população os recebeu de braços abertos, mas para a família de Julia e demais judeus do país, aquele era o fim de uma história e o início de uma vida de perseguição e massacre. O ano era 1938. Diante deste cenário e do futuro nada promissor que os aguardava na Viena nazista, os pais de Julia tomam a difícil decisão de enviá-la sozinha para a Palestina (hoje Israel), onde teria mais chances de sobreviver. No drama da despedida, o conselho do pai, que ela não viria a ver mais, foi - Julia, siga sempre em frente. E foi justamente o que ela fez desde que partiu da Áustria aos 18 anos, rumo ao desconhecido.
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